A bateria pendente da Grand Kahuna (45+) abriu as disputas deste segundo dia de competição, definindo os últimos classificados para o segundo round desta categoria. Em seguida teve início a primeira fase da Legend (55+), com oito baterias em sequência, reunindo os atletas mais experientes do circuito.
O número três do ranking Jojó de Olivença (SP) venceu a primeira disputa com o somatório de 8.53 pts em suas duas melhores notas. Jojó é uma lenda no surf brasileiro, com dois títulos nacionais conquistados nos anos 90 e várias temporadas defendendo o Brasil no Circuito Mundial de Surf.
Os dois primeiros colocados no ranking vieram nas baterias seguintes. Mesmo cometendo interferência nos primeiros segundos da disputa, o vice-líder Rubens Farias (SC) venceu o quarto confronto com 8.07 pts na soma, deixando em segundo o também catarinense Marcelo Dio.
Na bateria seguinte foi a vez do líder da categoria Legends Junior Maciel (SC) avançar em segundo, atrás de outro grande nome do surf nacional dos anos 80, o carioca Sérgio Noronha, que marcou excelentes 7.76 pts em seu somatório nas difíceis condições da Macumba.
Noronha foi um dos primeiros atletas a recolocarem o nome do Brasil de volta ao cenário internacional, quando ficou na 5ª colocação no lendário Hang Loose Pro Contest 1986, realizado na praia da Joaquina, Florianópolis, em condições épicas.
Fedelho, como era mais conhecido, venceu grandes nomes na época como os australianos Mitch Thorson e Barton Linch, campeão mundial da ASP em 1988. Na ocasião ele só foi derrotado nas quartas-de-final pelo virtual campeão da prova, o também australiano Davy Macaulay.
Ainda na oitava e última bateria deste round teve a vitória do carioca Rodolfo Lima, que fez parte do primeiro grupo de surfistas Top 16 do circuito brasileiro da antiga ABRASP (Associação Brasileira de Surfistas Profissionais).
Segundo Round Kahuna (45+)
A segunda fase Kahuna teve início com a realização de apenas três das seis baterias deste round. As ondas pioraram bastante com a mudança da maré e a entrada do vento, obrigando a organização a parar a prova às 11:30 hs da manhã.
Antes da paralisação ainda teve tempo para Júnior Rocha (RN), terceiro colocado no ranking e com chances de assumir a liderança do circuito, fazer uma das melhores exibições da competição. Ele somou 11.10 pts em suas duas apresentações, ficando atrás apenas do baiano radicado no Rio de Janeiro Wilson Nora, que marcou 11.50 na terça-feira, maior somatório da competição até o momento.
“É uma grande felicidade estar em um grande evento como este. Sou o atual campeão dessa categoria e vou lutar para manter o título. As ondas estão muito difíceis, com uns quebra coco na beira, onde tomei várias vacas hoje ali, mas graças a Deus consegui passar. A CBSurf está de parabéns por realizar um evento como este aqui na praia da Macumba” comentou Júnior Rocha (RN).
Após esta bateria a direção de prova paralisou o evento e aguardou uma possível melhora das condições até às 15:40 hs, quando o staff técnico se reuniu e decidiu parar a competição nesta quarta-feira na praia da Macumba.
A chamada para a continuação do Rio Surf Festival 2024 ficou para esta quinta-feira, 20 de junho, a partir das 6:30 da manhã com possível início às 7:00 hs com as baterias restantes deste segundo round da Kahuna (45+) e as disputas das demais categorias do evento.
Premiação recorde no Rio Surf Festival 2024
O Rio Surf Festival 2024 já entrou para a história da CBSurf pela premiação recorde para estas modalidades. Serão distribuídos R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para as duas competições que fazem parte do Rio Surf Festival nesses 13 dias de disputas na praia da Macumba.
Para os melhores atletas colocados no Circuito CBSurf Master Tour 2024 serão R$100.000,00 (cem mil reais) divididos nas cinco categorias em disputa, enquanto que as categorias do CBSurf Longboard/SUP Surf e SUP Race, que começará na próxima semana de 24 a 30 de junho, serão mais R$260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais).
O Rio Surf Festival tem o patrocínio do Governo do Estado e da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, que não mediram esforços para realizarem mais um grande evento na Cidade Maravilhosa, e que tem tudo para entrar no calendário oficial de competições do Rio nos próximos anos.
A competição retornará nessa quinta-feira a partir das 6:30 hs, com possível início às 7:00 hs, buscando aproveitar os melhores momentos da maré durante este terceiro dia de competição na zona oeste carioca.
As emoções do Rio Surf Festival 2024 terão transmissão ao vivo pelo canal CBSurfPLAY e no site www.cbsurf.org.br . Acompanhe também a cobertura do evento nas redes sociais da CBSurf pelo Instagram da entidade.
Rio Surf Festival 2024 – Praia da Macumba – Rio de Janeiro
Realização: Confederação Brasileira de Surf – CBSurf e FESERJ (Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro).
Patrocínio: Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Esporte e Lazer
Apoio: Fu-Wax, Surfland Brasil, Recreio Surf Club e Jisk.
Sobre a CBSurf
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas.
A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.
A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina.
Acompanhando o enorme sucesso do surf brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com seis títulos mundiais nos últimos nove anos, quanto na Olimpíada do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surf, uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade pra toda a comunidade do surf brasileiro.
Prime.Press07 Assessoria & Comunicação