Nas últimas semanas, os melhores surfistas do planeta vieram ao Brasil para a oitava etapa do Circuito Mundial de Surfe, competição que é organizada pela WSL (World Surf League). Dentro do cenário competitivo, o domínio brasileiro chama a atenção. Das últimas oito edições, seis foram conquistadas por atletas que nasceram por aqui.Além da estrutura montada na Praia de Itaúna e os mais de 300 mil fãs que acompanharam as provas na cidade, a Liga intensificou as ações voltadas para a preservação do meio ambiente. Através da WSL Pure, organização sem fins lucrativos que levanta pautas voltadas para a sustentabilidade em todas as etapas do mundial, a Liga realizou atividades no manguezal da Lagoa de Saquarema, local estrategicamente importante para a economia da região.
“Por tudo que fizemos nos últimos anos, acredito que a WSL é uma das entidades esportivas mais engajadas em iniciativas para melhorar as condições do meio ambiente. O surfe está diretamente conectado com a natureza, solidificar esta relação com o ecossistema é fundamental para a influência da Liga no esporte”, comenta Ivan Martinho, presidente da WSL Latin America.
Ainda na visão do executivo, é primordial a realização de ações perenes para que as edições do Championship Tour deixem heranças positivas para os habitantes de uma determinada região.
“O objetivo da WSL não é chegar em uma praia com boas condições para prática de surfe, organizar uma competição e ir embora. Trabalhamos para solidificar um legado ambiental durante a temporada, com o intuito de concretizar ações que realmente melhorem a vida das pessoas”, acrescenta o executivo.
No âmbito dos patrocinadores, Martinho destaca a seletividade da WSL em não se associar comercialmente a nenhuma marca que não esteja alinhada com as diretrizes de conservação ambiental trabalhadas pela empresa. “Tudo isso faz parte da engrenagem desenvolvida pela WSL, em um processo que conta com o apoio dos surfistas e critérios rigorosos para concretizar parcerias. Não adianta defender causas positivas para o meio ambiente e estampar a logomarca de uma empresa que não está preocupada com o problema”, completa Ivan.
No portfólio, a WSL tem o investimento de mais de vinte marcas e players como Apple, Vivo, Australian Gold, Corona, Banco do Brasil, Oakberry, Red Bull, Natura Kaiak, entre outros.
Recentemente, durante a comemoração do Dia Mundial dos Oceanos, lançou a campanha “Speak up to the Ocean” (Use sua voz a favor do oceano). O projeto visa encorajar novas pessoas em defesa do ecossistema marinho e provocar outras a fazerem o mesmo. Nas redes sociais, a #WSLOneOcean ganhou destaque nas páginas oficiais da WSL.