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Entrevista exclusiva: Guilherme Herdy dropa no Ricosurf

O Ricosurf conversou com um dos surfistas brasileiros que mais tempo permaneceu na elite do surfe mundial, o WCT, atual WT. Guilherme Herdy manteve-se na elite por dez anos, no período de 1995 a 2004.

Escrito por

Gerson Filho

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Publicado em:

06/06/2022

|

Atualizado em:

06/06/2022

-

22:12

|

12 min de leitura

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Guilherme Herdy em Tavarua Fiji, quando ficou com o vice-campeonato na etapa do CT – Foto: Pierre Tostee

O Ricosurf conversou com um dos surfistas brasileiros que mais tempo permaneceu na elite do surfe mundial, o WCT, atual WT. Guilherme Herdy manteve-se na elite por dez anos, no período de 1995 a 2004. De acordo com o site Datasurfe o atleta de Niterói participou de 116 etapas do tour principal e disputou duas finais – também fez outras quatro semifinais e parou nas quartas em oito ocasiões. Seus resultados mais expressivos foram duas finais, em Mundaka ( 1999) na qual ficou com a segunda colocação, atrás de Mark Occhilupo, e em Tavarua ( 2000), etapa vencida por Luke Egan. Herdy é conhecido por sua habilidade em pegar tubos, e inclusive há uma lendária onda surfada por ele durante a sessão de freesurf da etapa de G-Land em 1995, quando o Circuito Mundial se tornava o “Dream Tour” devido à qualidade das ondas.Na entrevista abaixo Herdy fala sobre sua carreira e seu momento atual, em que atua como vice-presidente da Feserj ( Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro). Vale o drop!

Guilherme competindo no WQS em Florianópolis – Foto: Cestari

Gerson Filho – Fale sobre a época que você começou no Circuito Mundial:
Guilherme Herdy: Eu comecei em uma época de transição da ASP, quando a ideia era termos campeonatos em praias cheias para dessa maneira dar retorno de mídia aos patrocinadores. Também foi uma transição em termos de cobertura da imprensa, pois estávamos passando das mídias impressas para as digitais. Em meu período de amador e início da carreira profissional a gente ainda falava sobre os rolos de filme analógicos. Inclusive meu primeiro ano de CT foi 1995, ano em que começou realmente a mudar a mentalidade da ASP, passando para o chamado Dream Tour, no qual a premissa era surfar em lugares com ondas realmente boas, como G-Land, Teahupoo, kirra, entre outros picos em que não havia, necessariamente público na praia.

Maestria em Itacoatiara – Foto: André Ciryaco

Nesse período também foi efetuada a mudança na quantidade de ondas que eram computadas por bateria, passando de três para duas, o que fez com que a qualidade das manobras escolha de ondas fosse ainda mais relevante. Lembro que nessa época tínhamos a revista Fluir, por exemplo, que era a principal revista do Brasil, e que se não me engano tinha 30 mil exemplares de tiragem. Hoje um atleta tem milhares de seguidores em suas mídias sociais.Na minha época você fazia um resultado, seja ele bom ou ruim, e demorava trinta dias para que todos soubessem. Na minha época a gente sofreu bastante, muita barreira, pois estávamos mais acostumados com ondas ruins. Aí a antiga ASP ( Associatioon of Surf Professionals) foram modificando o circuito, as ondas boas foram entrando, e nós como bom brasileiros fomos nos acostumando e vencendo esses obstáculos e tudo isso culminou em nosso domínio atual.

Herdy na capa do tradicional jornal Tracks da Austrália- Arquivo

Gerson Filho – Você acredita que após essa geração de ouro, teremos “peças de reposição” a altura para seguirmos dominando o Circuito?
Guilherme Herdy: Talentos nós temos no mundo inteiro, mas nosso país é um celeiro de bons surfistas, nosso litoral é imenso. Onde você vai você se depara com um surfista talentoso, seja no Sul, no Nordeste, no Norte é realmente impressionante. Fora que a cada dia aparecem novos picos, alguns inusitados como as pororocas, e até os rios. Então a gente nunca sabe de onde surgirá um novo campeão. O que eu sei é que há uma nova direção na CBS, que acredito vai fazer um bom trabalho para que não haja esse gap. Cito a CBS ( Confederação Brasileira de Surf) porque ela é a entidade máxima do surfe brasileiro atualmente, mas cabe também às associações locais fazerem um bom trabalho de base. E o Medina mostrou o quanto pode ser recompensado um trabalho duro desde cedo. Aí ainda vem o Filipinho, o Ítalo consagrando todo esse período de guerra que os surfistas brasileiros passaram. E agora temos o Teco ( Padaratz), que é um cara sério, à frente da CBS, e acredito muito nesse trabalho. Com essa mentalidade, surgirão novos centros de treinamentos como o de Saquarema por exemplo. Você pode ter certeza que os gringos estão super incomodados com o Brasil dominado o cenário em onda grande, onda pequena, tow in. Pra você ter uma noção a minha primeira vez no Havaí eu tinha 18 para 19 anos, ou seja, eu já estava praticamente entrando no CT e hoje em dia um menino de 12 anos já tem essa experiência. Muitas vezes seu pai pega onda, já entende do esporte, enfim, é uma outra pegada, bem mais profissional e planejada. Então juntando tudo isso que eu falei, acredito que no futuro tenhamos muitos brasileiros dando trabalho aos gringos no CT.

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Gerson Filho – Você é um cara conhecido por surfar ondas boas e tubulares, que é o caso de G-Land, onda que voltou a fazer parte do CT. Fale sobre sua relação com o lugar:
Guilherme Herdy: Posso te dizer que G-Land é um caso de amor. Desde que eu vi uma foto do pico em uma revista, não me lembro se foi a Fluir, Visual, enfim, fiquei impressionado com aquelas ondas. E eu tenho um grande amigo, o bodyboarder Paulo Esteves, que já havia ido e me falou: “Nossa é a melhor onda que eu já surfei, você tem que ir”. E desde então eu comecei a sonhar com aquela onda, aquela coisa de moleque de imaginar como seria. Aí entrei para o CT e tive a chance de competir lá. Essa foi exatamente a época da transformação do à época WCT ( hoje CT) no em Circuito dos Sonhos. Tudo isso foi muito positivo pois trouxe o surfe para outro patamar. Ainda sobre G-Land, pra você ter uma noção, em cima da minha cama tem uma foto minha pegando um tubo, feita de dentro da água que mostra todo aquele visual. Tive realmente momentos incríveis em G-Land, pois eu estava vivendo um sonho em cima de um sonho. Eu sempre sonhei estar entre os melhores do mundo e ali naquele momento eu estava entre os top 45 e estava realmente me sentindo muito bem com toda aquela atmosfera. Lembro que peguei uma onda muito boa que o pessoal da Quiksilver (patrocinadora do evento à época) chamou de “A Onda do Século”. Nessa onda eu peguei vários tubos…Acho que ela veio por conta do astral por tudo aquilo que eu estava vivendo. Nesse dia tinha de 6 a 8 pés e o evento não rolou. Inclusive não sei até hoje porque as baterias não foram para a água. Nesse dia estava todo mundo arrepiando, maior astral, e eu já estava dentro da água há um tempão e veio essa onda maravilhosa. E como eu já estava esperando há um tempão, a galera respeitou. Enfim, já tive um quinto lugar, já passei meu aniversário em G-Land e é um lugar que só me traz alegrias.

Guilherme em G-Land: amor à primeira vista – Foto: Ricardo Borghi

Gerson Filho – As pranchas diminuíram bastante da época em que você competia para os dias de hoje. O que você acha disso?
Guilherme Herdy: Realmente as pranchas diminuíram bastante e acredito que entre os motivos podemos citar o tow-in, modalidade que é possível pegar ondas grandes, com prancha pequenas, os blocos também contam com curvas e espessuras diferentes, e tudo é mais profissional. Antigamente a gente fazia trinta pranchas por ano, às vezes um pouco mais. E hoje o cara faz essa quantidade por etapa. Mas se você parar para pensar em um trabalho realmente profissional, o treino de um atleta consiste em ficar de três a quatro horas diariamente na água, então as pranchas precisam ser boas, precisam ser ajustadas, e os pequenos detalhes fazem uma enorme diferença. Ou seja, quanto mais pranchas, melhor. Além disso, as quilhas móveis também contribuíram muito para essa evolução e diminuição das pranchas. Hoje realmente você não vê os atletas utilizando guns em mares às vezes bem grandes. Lembro de surfar baterias em Pipeline com pranchas, 7’6″ e até 8’2″ E hoje uma 6’8″ já é uma tremenda gun!

Herdy faz parte da atual diretoria da FESERJ – Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro

Gerson Filho – Você é vice presidente da FESERJ ( Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro). O calendário esse ano está bem bacana, com várias etapas. Fale sobre…
Guilherme Herdy: Já há algum tempo eu tempo esse envolvimento com associações através da ASN ( Associação de Surfe de Niterói), da qual fui presidente e sempre fiz parte do conselho. Sempre procurei trazer um pouco da minha experiência no Circuito Mundial para as associações locais. E Niterói tem uma história bacana também através da Beach Byte ( empresa de Niterói que desenvolveu o sistema de notas ao vivo utilizado até hoje pela WSL), que começou com as notas ao vivo na ASN e depois se expandiu chegando à ASP. E através desse trabalho, montamos uma chapa unindo a associação de Niterói ( ASN), com a associação do Arpoador e estamos tocando a entidade. São duas associações antigas que se uniram em prol do Rio de Janeiro, que estava precisando desse gás. Já estamos na segunda gestão, sempre priorizando as categorias de base. A gente se empenhou bastante em trazer transparência para os processos. Nos incomodava muito não temos uma representação do Rio na elite do surfe mundial, e sabemos que não é por falta de talentos em potencial, mas sim, pela falta de exposição e de circuitos regulares e fortes. Pelo que vejo hoje a federação do Rio é a que mais faz eventos no Brasil. Antes estávamos muito desacreditados, tanto pelos atletas quanto por possíveis patrocinadores. Gostaria até de exaltar o trabalho do Guilherminho ( Guilherme Aguiar, presidente da FESERJ), que tem uma gestão muito profissional e transparente. Nada na Feserj é decidido por uma pessoa só, sempre há debates, reuniões, e a galera realmente se entrega, se doa. É muito gratificante hoje a gente vê que a federação deu a volta por cima e que as coisas estão realmente acontecendo no Rio, com um calendário recheado de competições. Além disso, temos competições no âmbito internacional como o QS da Prainha, Challenge e CT em Saquarema. O fato de o surfe ter se tornado esporte olímpico também colaborou para a cena atual. Os dirigentes devem pensar “Sem muito dinheiro, os caras conseguiram trazer uma Medalha Olímpica, imagina com investimento”.

Herdy virando em uma bomba típica de Itacoatiara – Foto: Tony Dandrea

 

Gerson Filho – Você acabou de pegar uma gunzeira 9’4” com o Rico…como começou a relação de vocês?
Guilherme Herdy: Tenho uma relação de muito tempo com o Rico. Na época ele foi o cara que me indicou para a Sea Club ( marca que fazia parte da Alpargatas Brasil), que me patrocinou durante anos. Ele já era amigo do meu shaper, o Leo Kastrup, que soube que o Rico estava à procura de um menino para a equipe e me trouxe ao Rio e falou para o Rico “dá uma olhada nesse moleque, porque ele pega bem”. O Rico até hoje fala que na hora do “teste” porque eu não mandei bem, mas mesmo assim ele acreditou em mim. Eu tinha 14 anos… se não me engano isso foi em 1991…E desde então nossa parceria só se fortaleceu. Tive a oportunidade de fazer várias viagens com o Rico, inclusive para o Havaí, e aprendi muitas coisas com ele.

Rico e Herdy com a gunzeira shapeada por Rico – Foto: arquivo

Inclusive teve uma época em que eu lesionei o tornozelo e cheguei a dar algumas aulas em sua escola de surfe, atividade que hoje também exerço. Também conheci o Daniel Friedmann e peguei muitas dicas de competição com esses caras, que realmente começaram o surfe profissional no Brasil. E depois de tanto tempo de amizade, tive a oportunidade de fazer essa gunzeira com o Rico, que é uma 9’4″ e ficou linda. Já coleciono pranchas e faltava uma Rico! Agora tenho uma prancha histórica e ao mesmo tempo funcional. Essa é uma prancha que desenvolvi com ele, que sempre pesquisa os grandes shapers havaianos, e está fazendo um trabalho com seu filho, Eric, que também é um grande big rider – e as pranchas estão funcionando. Eu estava realmente buscando uma prancha em eu tivesse mais controle e segurança nos mares maiores. A prancha ficou linda e eu estou até com medo de passar parafina, de tão bonita que ficou, de repente vou encomendar outra…rs

Herdy passando um pouco de sua experiência para seu sobrinho Mateus – Foto: arquivo

Gerson Filho – O que você diria a um surfista que almeja entrar na elite do surfe mundial?
Guilherme Herdy: Dentro da competição o funil é realmente muito estreito e exige muita dedicação, entre outros fatores. Então eu sempre falo pra molecada que em primeiro lugar a escola, a educação. Porque você precisará tomar decisões rápidas, pensar em estratégias, em novas soluções.Sugiro que ele se prepare física e mentalmente pois as pressões serão diversas. Antes o talento conseguia superar quase tudo, mas hoje o esporte chegou a um nível muito alto. Agora em termos de exposição, hoje em dia é muito mais fácil de o cara aparecer, pois ele pode postar uma manobra e todo mundo pode ver em sua mídia social. E perseverar muito pois as coisas não acontecem de uma hora pra outra e as dificuldades são imensas. Às vezes você trabalha, trabalha, e o resultado não vem. Tem que acreditar que está no caminho correto, fazer uma alto análise. Pensar em o que você está fazendo errado. Às vezes você não está fazendo nada de errado, apenas ainda não chegou sua hora. Em baterias acontece de tudo: você pega a onda certa e cai, pega a onda errada e não consegue fazer nada…São muitos detalhes.

Página dupla na extinta Revista Fluir – reprodução

Gerson Filho – Hoje o Brasil chega como favorito em praticamente todas as etapas. Você acha que isso ajuda ou atrapalha?
Guilherme Herdy: Bom, pra isso ter acontecido, não foi da noite para o dia. Então assim, não foi ninguém que colocou o Medina, o Mineiro, no topo. Foi com muita batalha, e inclusive hoje em dia ainda existem alguma situações que são bem sutis que prejudicam nossos atletas. Para quem não entende muito de surfe, passa batido. Antigamente eu fazia uma onda boa pra caramba, e minha nota era seis. Vinha um gringo e a nota dele era seis e oitenta, por exemplo, nada muito diferente para não chamar atenção, mas que fazia total diferença. Quando você vê o placar final, pensa que foi “por pouco” mas em termos de resultado final, no evento, fez total diferença. Então eles têm esse jeitinho de fazer com que os resultados fiquem muito próximos, quando na verdade não foi bem isso. Hoje isso diminuiu bastante, pois as baterias estão sendo transmitidas ao vivo, com vários ângulos, replay, e isso tudo abre margem para discussões e polêmicas. Além de tudo isso, o surfe brasileiro mudou, não só em termos de talento, como em métodos de treinamentos entre outros. Todos surfam muito, mas na hora do peso, na hora de se diferenciar como atleta, os brasileiros estão se superando, e os estrangeiros perceberam isso e estão correndo atrás do prejuízo. O futuro vai ser ainda mais acirrado, mas acredito que o Brasil ainda vai ter um bom tempo de protagonismo, pois nossos atletas que estão no circuito são super jovens. O Medina ainda tem uma larga carreira pela frente, Filipinho nem se fala, fora o Yago Dora, Caio…E penso que isso tudo só engrandece os brasileiros. Na minha época a gente era considerado as “zebras” o que pra mim funcionava como combustível, porque eu olhava aquele cara cheio de patrocínios, e ia com tudo para vencê-lo pensava: “vou jantar esse cara, vou atropelar!”

Herdy domina como poucos as pesadas e tubulares ondas de Itacoatiara-  Foto: André Ciryaco

Gerson Filho – Você acredita que a regionalização do QS e a criação do Challenge, tem a ver com o domínio dos brasileiros no circuito?
Guilherme Herdy: Eu sou suspeito pra falar. Mas eu sinto que sempre há umas mudanças tendenciosas. Eu não creio que seja o objetivo número 1, mas acho que isso entra em pauta porque o Brasil sempre foi um país que colocou muitos surfistas para competirem no QS. O brasileiro pensa: “eu vou lá…ah mas vou passar fome! Mesmo assim o cara vai, dá um jeito corre atrás, leva prancha, vende a prancha, dorme na casa do amigo, dorme na praia. Eu fui assim. Quantos campeonatos eu já ganhei com pranchas emprestadas…Sobre as mudanças são tendenciosas. Você coloca o Brasil para competir em uma região com países como Peru, entre outros com uma população enorme. Mas ao mesmo tempo eu entendo, pois são 32 vagas, ou seja, é a elite da elite do surfe.

 

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