Muitos torceram seus narizes quando foi anunciada a equalização de premiações entre feminino e masculino no surf. O que essa turma não sabe é até o ano de 1900, há apenas 122 anos atrás, as mulheres eram proibidas de competir nas Olimpíadas. Hoje já as mulheres se tornaram as maiores e mais bem pagas expoentes de vários esportes.
Em competições como Ginástica Olímpica, Nado sincronizado entre outros elas são as estrelas. No vôlei – de quadra ou praia – a audiência e os fãs já se equipararam há muito tempo. No basquete, já existia este mesmo equilíbrio para os times, desde os tempos de Hortência e Paula e de Oscar e Marcel.
Maria Ester Bueno foi o maior ídolo Brasileiro do Tennis por décadas, até o “surfista do saibro” Guga, aparecer. Sthephanie Gilmore, nas finais do último mundial de Surf, em Trestles, deu um show de surf na água, sobrando em todas as baterias e fazendo a terceira melhor média de todo o evento! Além de ter dado um show de carisma com seu sorriso e alegria no pódio.
Até nos brutalizantes ringues do MMA, uma mulher como a gatíssima Rhonda Rausey, conseguiu chegar no topo do esporte fazendo, algumas vezes, a luta principal da noite em Las Vegas. O maior ídolo e campeã do skate Brasileiro do momento é a menina Fadinha.
No surfe, com toda a sua plasticidade, sutileza e beleza, que harmoniza surfistas com a natureza, não poderia ser diferente preconceito contra meninas se tornarem surfistas praticamente acabou, com pais e mães estimulando as filhas a praticar surf e as que se destacam são estimuladas a fazer carreira profissional. Já existem especialistas mulheres em ondas pequenas, médias, grandes e gigantescas. A prática de carregar a campeã nos ombros, após a final, já é feita por mulheres, como vimos em Saquarema, no QS 5000, quando a campeã Daniela Rosas foi carregada por meninas.
Trips, nacionais e internacionais, de exploração de ondas com grupos exclusivamente femininos e programas de tv com surfistas mulheres se multiplicam. O Surf sempre foi esporte de vanguarda e esta equalização na premiação vai estimular a inserção de muitas outras meninas no World Tour, irreversivelmente, no breve futuro.
Um aloha ao surf feminino